Amilase (Determinação da atividade no soro, líquido ascítico ou pleural)

Sinonímia: Amilasemia (para a dosagem no soro).

Material: Soro ou líquidos cavitários. Volume mínimo: 0,5 mL de soro, 1,0 mL de líquidos cavitários.

Colheita, conservação: A enzima é relativamente estável. Refrigerar o material se o exame não for realizado no mesmo dia.

Preparo do paciente: Jejum de 4 horas para a dosagem no soro.

Método: Cinético, automatizado.

Interferentes: Anovulatórios e diuréticos podem aumentar os níveis da substância, in vivo Contaminação das amostras com saliva resulta em níveis elevados.

Valores normais: Até 100 U/L, no soro.

Interpretação: A determinação no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites. Aumentos são vistos também em infarto ou perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, apendicite, doenças de vias biliares, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, traumas, queimaduras. Na insuficiência renal há aumentos, mas raramente chegando a níveis 3 vezes superiores ao normal. Valores elevados no líquido acético ocorrem em pancreatites e perfurações intestinais e no líquido pleural em perfurações do esôfago ou na pancreatite com formação de fístula. Nos Líquidos cavitários o valor deve ser superior ao normal pelo menos 3 vezes para atingir valor diagnóstico.

Exames relacionados: Amilase na urina.