Curva Glicêmica (Dosagem de glicose no plasma)

Sinonímia: GTT, teste de tolerância à glicose.

Material: Plasma: 0,5 mL.

Colheita, conservação: Colher sangue em tubo com anticoaguiante (fluoreto). Se o exame não for realizado imediatamente, manter as amostras refrigeradas. A curva pode ser feita de maneira clássica (colheita em jejum e aos 30, 60, 90, 120 e 180 minutos), simplificada (30, 60, 90 e 120 minutos), prolongada de 4 horas (30, 60, 90, 120, 180 e 240 minutos) e prolongada de 5 horas. Nos 3 dias que antecedem a prova o paciente deve fazer dieta rica em carboidratos e não ingerir álcool na véspera.

Preparo do paciente: Jejum de 10 a 16 horas. Após colheita basal o paciente recebe 75 g de glicose por via oral.

Método: Dosagem de glicose por método enzimático, automatizado.

lnterferentes: Corticosteróides, estados hipercatabóticos, “stress”.

Valores normais: Jejum: inferior a 115 mg/dL (inferior a 6,3 mol/L)

120 minutos: inferior a 140 mg/dL (inferior a 7,6 mol/L)

Interpretação: Estado de tolerância à glicose diminuída é definido pelo encontro de valores de glicemia aos 120 minutos entre 140 e 200 mg/dL e algum valor entre O e 2 horas superior ou igual a 200 mg/dL. O teste é útil no diagnóstico do diabetes mellitus em que o valor da glicemia aos 120 minutos é superior a 200 mg/dL e encontramos um valor entre O e 2 horas igual ou superior a 200 mg/dL. As curvas glicêmicas prolongadas (4 e 5 horas) são utilizadas no diagnóstico das hipoglicemias funcionais.

Exames relacionados: Glicemia, hemoglobina e/ou proteína glicosilada, insulina.