Depuração de Creatinina

Sinonímia: “Clearance” de creatinina, ritmo de filtração glomerular.

Material: Soro. Volume mínimo: 1,5 mL. Urina. Volume mínimo: 5,0 mL.

Colheita, conservação: A urina é colhida em período(s) de tempo definido(s) para que se possa calcular o volume de diurese por minuto. Quando realizado no Laboratório colhe-se pelo menos 3 períodos de diurese. Urina de 24 horas pode ser ocasionalmente utilizada para o teste.

Preparo do paciente: Recomenda-se jejum de no mínimo 4 horas, até que se colha o sangue. Durante a prova o paciente deve ser bem hidratado, por via oral, para permitir volumes urinários adequados. Em alguns pacientes a hidratação pode ser mal tolerada, devendo ser suspensa nestes casos. Má necessidade de se conhecer peso e altura do paciente.

Método: Determinações de creatinina no soro e urina.

Interferentes: Cefalosporinas interferem na determinação da creatinina. Grandes resíduos vesicais dificultam uma correta realização do teste. A maior fonte de erros reside em colheitas de diurese de 24 horas inadequadas.

Valores normais: Crianças: 70 a 140 mL/min/1,73 m~. Homens: 85 a 125 mL/min/1,73 m~. Mulheres: 75 a 115 mL/min/1,73 m~.

Interpretação: O teste é útil na avaliação funcional renal. A depuração está diminuída em neuropatias agudas e crônicas e sua determinação pode ser útil no acompanhamento dos pacientes. Na insuficiência renal terminal serve para indicar estados onde processos dialíticos se tornam imperiosos. Pode estar aumentada em diabetes (fase inicial), hipertiroidismo, acromegalia.

Exames relacionadas: Exame de urina, uréia.