Renina

Sinonímia: Atividade plasmática de renina, Angiotensina l.

Material: Plasma EDTA.

Volume mínimo: 2,0 mL.

Colheita, conservação: Coletar em tubo gelado e enviar rapidamente ao laboratório. Centrifugar em centrífuga refrigerada e congelar o plasma. Este exame pode ser colhido por cateterismo das veias renais.

Preparo do paciente: Jejum não obrigatório. Coletar em repouso ou após 2 horas em pé. Anotar uso de diuréticos, anti-hipertensivos ou dieta hipossódica.

Método: Radioimunoensaio para medida de Angiotensina l gerada por ação da renina sobre o seu substrato, o angiotensinogênio,

Interferentes: Material colhido inadequadamente pode reduzir os valores da atividade plasmática de renina.

Valores normais: Em repouso: 0,3 a 0,7 ng/mL hora (geração de Angiotensina I).

Após 2 h em pé: 0,5 a 2,1 ng/mL hora (geração de Angiotensina I). Após dieta hipossódica: 2,4 a 6,0 ng!mL/hora (geração de Angiotensina I).

Interpretação: A renina é uma enzima proteotítica produzida e liberada por células do aparelho justa-glomerular em resposta a diferentes estímulos: queda da pressão de perfusão ou fluxo renal, alterações no conteúdo eletrolítico no túbulo distal, estímulo beta-adrenérgico e catecotaminas. A renina age sobre um substrato plasmático, o angiotensinogênio, produzido no fígado, dando origem à angiotensina l, que se transforma, nos pulmões, por ação de enzimas conversoras, em angiotensina II, que é um potente hipertensor. A medida da atividade plasmática da renina tem indicação clínica no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial, estando diminuída no hiperaldoteronismo primário e aumentada na hipertensão reno-vascular e nas fases de malignização da hipertensão. Sua determinação é útil também no diagnóstico de hipoaldosteronismo hiporreninêmico e na síndrome de Bartter.

Exames relacionados: Aldosterona, sódio e potássio.